segunda-feira, 1 de junho de 2009

Alvorada

SERES DAS TREVAS enlaçam ao redor de si uma cortina de névoas, tudo para que não enxerguemos o óbvio: a de que a alvorada está próxima, e que mesmo na noite mais tenebrosa, o Sol nunca se põe de verdade.

O medo, a morte, assim como a vaidade que enfeita corações vazios são as máscaras da ilusão que eles usam para assustar, amedrontar e manterem um poder que é fruto da ficção de suas mentes, mas que se torna real na medida em que nele se crê.

Mas não são eles donos do Sol, ou da vida, e o pássaro canta sem lhes pedir permissão, é por isso, que tanto odeiam. Só podem odiar a esta natureza que não lhes presta o respeito que não tem. O arco-íris brilha na janela da imensidão, e a treva assustada corre para longe, pois sabe que diante do fogo da verdade, suas mentiras, são nada, são apenas brumas que se dissipam ante o Sol soberano da ALVORADA.


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