sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cinco blogs que fizeram História Por Stella Maris - especial para o Club


Extraído do blog " O Club dos Terríveis"

Garimpando pela internet, topei com esta postagem. E quase morro de rir!Não resisti e resolvi compartilhar com meus poucos (mas valiosos) leitores.

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Se você ficou de mouse caído com a desenvoltura com que Zé Dirceu, Roberto Jefferson e Mahmoud Ahmenidjad (sim, aquele presidente iraniano que dorme com um hitler de pelúcia) pontificam no mundinho dos blogs, é porque ainda não viu o que seus antecessores andaram aprontando em priscas eras virtuais. Confira alguns exemplos garimpados do aterro sanitário da História:

Blog do Capone
Direto de Chicago, o famoso abastecedor de biritas, amante das artes e sonegador desastrado tecia considerações e piadinhas diárias sobre propinas, ópera bufa, bedidas, execuções e muambas em geral. Criou um método gerencial e contábil até hoje copiado por empresas como a Daslu. Seus posts “Por que amo a Lei Seca”, “Como batizar um bourbon”, “10 dicas super úteis para um massacre” e “Caruso é o que há” deram o que falar. Capone dava aos leitores mais destemidos o direito de deixar críticas e xingamentos na caixa de comentários – mas se reservava o direito de jogar seus cadáveres no fundo do lago, depois. Por ter sonegado a conta do provedor de acesso, caiu em desgraça na comunidade virtual, tendo que postar no fim da carreira direto do cyber café de Alcatraz.

Blog do Bonaparte
Quando não estava ocupado fazendo os prussianos pedir penico em Austerlitz ou tentando afogar seu diminuto ganso na imperatriz Josefina, Napoleão aproveitava para atualizar seu blog – um dos mais temidos do Velho Mundo. Metade dos exércitos continentais entrava em alerta máximo quando o pequenino blogueiro corso anunciava ter acordado “com o ovo virado”. Seu post “Que será que tem em Lisboa?”, embora fosse provavelmente uma citação ao filme Casablanca, foi o bastante para provocar a fuga desabalada de D. João VI, o Obrador, para o Brasil. Bonaparte acabou viciando-se em navegar durante o expediente, o que lhe custou a derrota para o desplugado Duque de Wellington, em Waterloo. Consta que no fragor da batalha Leãozinho estava num chat pra lá de animado com o velho Marquês de Sade (daí a expressão “blogar na posição em que Napoleão perdeu a guerra”). Morreu amargurado em Sta. Helena, cloaca africana sem acesso à Internet.

Blog do Pôncio
O blog do barnabé romano P. Pilatus ganhou súbita notoriedade após ter recebido a ilustre presença do Maior Psicólogo do Mundo. Pôncio até então era conhecido apenas nos círculos íntimos romanos por ser chegado num TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), lavando as mãos e as partes várias vezes ao dia (e postando a respeito!). Sua célebre enquete “Quem vocês mandariam para a cruz?”, bateu todos os recordes de acessos na Judéia, verdadeiro milagre para a época. Marcou a História dos blogs em Antes e Depois.

Blog do Rasputin
Mistura exótica de Paulo Coelho, Waler Mercado, Porfirio Rubirosa e John Holmes da dinastia Romanoff, o sinistro Rasputin mantinha um blog de auto-ajuda, consolo e agendamento de favores voltado para beldades, princesas, grã-duquesas, tzarinas e o diabo a quatro (“o que vier, eu traço”). Macaco Lenine foi certeiro em seu site de humor bolchevique: “Todo nobre russo é um corno em potecial diante de Rasputin. Rárárárá!”. Antes de ser colocado fora do ar por spammers com dor na testa, o brujo foi um dos primeiros a revelar que o Czar e o Tsar eram a mesma pessoa (dando início ao escândalo que culminou na Revolução Russa). Seu famoso joystick está conservado no Museu do Sexo de São Petesburgo.

Fotoblog da Lu
A espevitada socialyte Lucrecia Borgia, autora do bordão “Ai! Que mandrágora!” foi figurinha carimbada nas maiores noitadas de arromba da Renascença – sempre munida de uma camera oscura de 5 megapixels bolada por Leonardo Da Vinci. Clicou de um tudo: envenenamentos, defloramentos, empalamentos, venda de indulgências papais e, lógico, surubas vaticanas de fazer tremer as catedrais. Seu post que mais rendeu bafafá foi o “Virgo intacta sum, e daí?!!”, com o qual desfez seu casamento com Sforza, o Broxa (apesar de flagrada pela seita dos paparazzi com um barrigão de seis meses). “Nunca houve uma mulher como Lucrecia”, gemia seu pai, o Papa Alexandre VI, o Fornicador. “Concordo”, arrematava seu irmão, Cesare Borgia, o Animal. “Altezas, ainda caberia nessa cama um humilde servo?” perguntava Maquiavel, o Marqueteiro, leitor compulsivo do blog.

Um comentário:

  1. Adorei, muito divertido e corri pra ler outras coisas no Blog indicado. Boa dica.

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