sexta-feira, 29 de julho de 2011

CZS no JN



Confesso que fazia tempo que não via o JN. É a pior forma de saber da "realidade". Aquilo é um pasquim distorcido de tudo que acontece no mundo. esta semana caabei assitindo duas vezes. Uma delas enquanto estava esperando por uma pizza. Foi divertido.



Divertidíssima a reportagem em que uma nova rica vindo lá de Miami diz que se sente "envergonhada" de chegar no Brasil e ver as filas nos aeroportos. A matéria era uma esculhambação geral com o sistema aeroportuário brasileiro. Só faltou dizer o óbvio: está assim porque muita gente está viajando de avião, reflexos de uma economia em crescimento, mas tem gente que se sente ressentida com o fato de mais gente poder viajar de avião. Ou seja, a reportagem é uma visão distorcida, que provoca indiganação até naquilo que deveria trazer contentamento.



No dia seguinte, vem a reparação: na forma de uma notinha minuscula no canto da tela, falada de meia boca pelo apresentador: Brasil foi o país em que os vôos domésticos mais cresceram. Porque não uma reportagem mostrando as famílias da nova classe média brasileira que podem visitar os parentes de avião, em Minas, Norte e Nordeste ou no Paraná?



Mas confesso que foi bacana ver a matéria sobre a queda da malária no Acre, leia-se Juruá, pois é aqui que o negócio pega. Só achei a matéria fraca de exemplos. O repórter esteve apenas em um ramal de RBR e a única entrevistada teve apenas 4 malárias. Ora, aqui no Juruá se encontra gente que teve mais de 30. Só eu tive 13.

Cruzeiro do Sul foi citado nominalmente como exemplo de combate à malária, portanto faltaram imagens da cidade para dar mais embasamento à reportagem.



Mesmo assim, parabéns ao governo, especialmente Tião Viana que é o principal responsável por essa redução desde quando estava no senado. A verdade tem que ser dita. Parabéns tb à Juruá FM, que na época foi o principal canal de comunicação para que a capital soubese do que estava se passando aqui.

Acompanhei de perto toda esta situação e é uma vitória saber que os números continuam caindo.



E voltando ao JN, que tal a matéria sobre o novo Estado da Palestina? Os idiotas preferem mostrar o arame farpado em Israel do que a festa dos palestinos...


E assim, o jornal que se diz sério e que preza pela qualidade e imparcialidade da informação se converte em panfleto sionista...




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