segunda-feira, 11 de julho de 2011

On The Road Again


Meus poucos mais sempre valiosos leitores talvez devem estar se perguntando aonde eu fui parar. Minha postagem anterior foi a do dia de São Pedro, e já estamos no dia 11 de junho.
Bem, pelo menos ainda estou ganhando do juruaonline, que parou no dia de Santo Antônio.
Os caras estão tão devagar que ainda nem tiraram meu nome como jornalista responsável.
Se ainda fossee responsável por aquilo, ele não ficaria tanto tempo entregue às baratas.

Estou vivendo de freelance, o que torna a vida incrivelmente mais insegura e excitante. Os free-lances estão para os piratas assim, como os jornalistas contratados estão para os corsários.
Aliás os piratas usavam um nome parecido : ' flibusteiros' que vem do inglês free busters -caçadores livres.

Bem mais divertido singrar os mares do caribe com uma garrafa de rum do que vestir uma peruca rococó da corte do rei George. Os piratas sempre tiveram muito sucesso pois o butim sempre era divido de maneira igualitária entre a tripualação e qualquer capitão babaca que afrouxasse na primeira tempestade, tinha que andar na prancha. A falta de lealdade e de compromisso com a tripualção era punida com a morte. Bons tempos aqueles.

***

Peguei um free-lance para o DERACRE e estou produzindo texto que será utilizado em um material para a Expoacre deste ano.
Realmente as obras estão a todo vapor. Até já perdeu a graça andar na Br, não tem mais aquele caráter de aventura. São apenas pequenos trechos sem asfalto, muitos dos quais já estão imprimados, embora é claro, que uma chuva muda tudo.

Mas é impressionante ver o ritmo de trabalho. Em alguns trechos os trabalhadores vão até 3 horas da madrugada para ganhar o máximo de tempo possível. O único senão é continua chovendo bastante para esta época do ano, quebrando um pouco do ritmo. Mas o fato é que aquela expressão pessimista de que 'nunca vou ver este BR asfaltado" vai ficando cada vez mais esquecida. É certo que gerações inteiras cresceram e nevelheceram ouvindo a promessa da BR, mas é verdade também que a construção da estrada é uma verdadeira epopéia e quem acha 'moleza' deveria acompanhar pelo menos um dia de trabalho no trecho, antes de falar bobagem da sua cadeirinha confortável com ar condicionado. Pode-se dizer o que quiser, menos que falte vontade política para a conclusão desta obra. Isso não significa que a obra não inspire cautela, por exemplo quando o assunto é educação. De que adiantaria rasgar 700 quilometros de floresta se não houvessem investimentos, por exemplo em educação?

Ainda devo permanecer mais uns dia sna corte, e daqui, dependo das condições mando notícias e abraços a todos.

Um comentário:

  1. Sucesso na nova empreitada.Quanto ao barco,no rumo que segue, há de se fazer água mais cedo ou mais tarde.E neste caso parece que o capitão não será o último a abandoná-lo.

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