quarta-feira, 27 de março de 2013

"Defesa da Família": A falácia que rende votos

Hipócritas anacrônicos como Marco Feliciano, Antônia Lúcia e outros que não convém aqui mencionar, proliferam graças ao discurso da “defesa da família”.
E as famílias de classe média, sentindo-se acuada em seus valores passam a acreditar que talvez nossa sociedade precise de alguma “obra de saneamento moral” a fim de evitar a total corrupção de valores e o fim da espécie humana.

Começo a imaginar se algum dia em um mundo liderado por estes pastores seria necessário criar um “marco regulatório da espécie” a fim de convencer homens e mulheres que são desejáveis um ao outro. Se esse dia chegar, é melhor que a espécie se acabe mesmo.

O último a sair apague a luz e fecha a porta.

A garantia da “reprodução da espécie” se dá pelo desejo sexual que já nos são legados pela natureza. Não necessitamos de nenhum tipo de “conversão religiosa” e nem de “apoio do estado”para sermos dotados de tais instintos.

E não apenas sexo. A criação de laços afetivos, familiares e sociais ocorre na natureza em larga escala. Lobos, águias e símios estabelecem diferentes modelos de família, de acordo com suas necessidades sem que para isso tenham que “aceitar Jesus”. O fazem há milhares de anos e ao que parece, são bem sucedidos.

Se a natureza já nos dota destes instintos, por que razão precisaria o ser humano do apoio de um estado-cristão para defesa da família?

Defender de quem? Do mercado de trabalho que tira as mães de seu lar para trabalharem e ajudar na renda doméstica? Da mídia que estimula o desejo sexual em pré-adolescentes? Dos ideais de igualdade entre os gêneros? Do “satanás”?

Protejam o ser humano da exploração por outro ser humano e o seu trabalho já estará feito.

Protejam a nossa própria natureza da alienação por seja lá o que for: dinheiro, religião ou poder, e seu trabalho já estará feito. E quando falo natureza, me refiro não apenas à terra, à água e ao ar, mas também a este fogo que arde em cada um de nós desde os tempos imemoriais. A natureza vive em nós e se de fato existe um Criador, esta sim é a mais absoluta expressão de sua ciência, verdade e vontade.  

E se você acha que precisamos de igreja e de estado para criarmos laços afetivos, veja esta pequena amostra do que os animais são capazes, sem nada disso, clicando aqui

4 comentários:

  1. Você veio de onde, da cegonha? A sociedade persistiu e sobreviveu graças a heterossexualidade e ponto final!

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  2. Aprenda primeiro a ler Daniel Fich, para depois opinar coerentemente. O que a postagem trata é que não são necessárias doutrinas ou conversões religiosas para a manifestação da sexualidade e da afetividade. A natureza já cuida muito bem disso. Ou vai dizer q a sociedade persistiu por causa da religião, de preferência o monoteísmo abraâmico? Quem precisa de uma pastor azucrinando no ouvido para gostar de mulher, é melhor deixar a fruta para quem gosta!

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  3. Você até que é inteligente, poderia ser mais educado com as opiniões divergentes!

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  4. Fui tão educado quanto pude depois de me perguntares se nasci da cegonha

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