terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Guerra à Consciência

Para Graham Hancock a chamada Guerra às Drogas nada mais é do que uma Guerra a Consciência. Ele discorre sobre o papel que os chamados enteógenos ou psicoativos podem ter tido na evolução da consciência humana. 

O que o soma indiano, o cogumelo muscária, a acácia ou "sarça ardente" de Moisés, e a ayahuasca têm em comum? O chamado DMT, uma substância presente em muitos seres vivos capaz de alterar a consciência. 



Leia abaixo trechos transcritos da palestra de Graham Hancock, ou se preferir, assista ao vídeo:

"Depois de entediantes 6 milhões de anos, o centro evolucionário de nossa espécie do último de nossos 
ancestrais com os chimpanzés, uma coisa extraordinária aconteceu menos a de 100 mil anos atrás, que a propósito é muito antes de nos tornarmos anatomicamente modernos.
Isso foi um tipo de emergência da consciência em menos de 100 mil anos atrás.
na verdade, menos de 40 mil anos atrás, quando nos tornamos criaturas totalmente simbólicas.
E essa grande mudança tem sido definida como o único e mais importante passo 
no avanço da evolução no comportamento humano, está intimamente associado com o aparecimento das grandes e transcendente artes em cavernas em todo o mundo.
E nos últimos 30 anos, pesquisas lideradas pelo Prof. David Lewis Williams 
da University of the Witwatersrand no Sul da África, e muitos outros, tem sugerido uma intrigante e radical possibilidade, que essa emergência da consciência foi desencadeado 
pelo encontro dos nossos ancestrais com plantas visionárias e o começo do xamanismo. 

Se analisarmos as pinturas em cavernas muitos detalhes deixam claros que tratam-se de estados alterados de consciência de visões. 


E que plantas como o cogumelo Amanita Muscaria ou o psilocybin parecem ter uma ligação direta com essa mudança repentina e radical.
Então para investigar essa possibilidade, eu fui até a Amazônia, onde ainda existem culturas xamânicas que bebem o poderoso e visionária bebida chamado ayahuasca que tem como o seu ingrediente ativo o Dimethyltryptamine (DMT), que é intimamente relacionado no nível molecular com o psilocybin...

Ayahuasca 

... o que nos leva ao impulso cosmogênico criativo da ayahuasca nas pinturas dos xamãs amazônicos da ayahuasca  do Peru, como as pinturas de Pablo Amaringo aqui, com cores ricas e a surpreendente visão que elas reproduzem.
E esses impulsos criativos tem também se espalhado por artistas do Ocidente.
Muitos artistas do Ocidente tem sido influenciado pela ayahuasca e também estão pintando suas visões. E o que essas pinturas mostram como uma outra experiência universal da ayahuasca, é o encontro com entidades aparentemente inteligentes, que aparentemente se comunicam conosco telepaticamente.
Agora; eu não estou fazendo nenhuma reivindicação que os encontros com essas entidades são reais, estou simplesmente dizendo que fenomenologicamente na experiência com ayahuasca elas são encontradas por pessoas em todo o mundo.
E o mais frequentemente de todos é o espírito da ayahuasca, a mãe ayahuasca, que é curadora e que embora é a mãe deusa do planeta, ela tem um interesse pessoal direto por nós como individuais, para nos curar de nossas doenças, e querer que nos tornamos os melhores que possamos ser para corrigir erros em nosso comportamento que pode estar nos encaminhando para o caminho errado, e talvez seja por isso que essa é uma história que não foi contada, 

Ayahuasca tem sido extremante bem sucedida em curar pessoas de vícios em drogas destruidoras como heroína e cocaína.

O Julgamento de Osíris

"... A mãe ayahuasca me deu uma inacreditável chamada de atenção, ela me colocou 
por uma espécie de revisão da vida, e não é por acidente que ayahuasca é a "videira dos mortos".
Ela me mostrou minha morte, ela me mostrou se eu morresse, o que me esperava depois da morte 
se eu não corrigir os erros que fiz durante a vida.
E que isso seria uma coisa muito ruim para mim, e na verdade mãe ayahuasca me levou literalmente para o inferno, e esse inferno era parecido com essa pintura do inferno pintado por Jeronimus Boch - Um lugar verdadeiramente terrível, que os Egípcios antigos chamavam de "O julgamento de Osiris", 
onde almas são pesadas em balanças na presença dos Deuses, contra a pena da verdade e da justiça da harmonia cósmica.
... E isso me faz perguntar o que é a morte? Nossa ciência materialista reduz tudo em matéria, 
a ciência materialista no ocidente nos diz que somos somente carne, somente um corpo, e se o cérebro morre, isso é o fim da consciência, não existe vida após a morte,  não existe alma, nos simplesmente apodrecemos e desaparecemos.
Mas, na verdade, muitos cientistas honestos deveriam admitir que consciência é o grande mistério da ciência, e que nós não sabemos exatamente como isso funciona.
O cérebro está envolvido com isso de alguma forma, mas nós não sabemos como.
Poderia ser que o cérebro gera consciência, da mesma forma que um gerador gera eletricidade se você acreditar nisso, mas claro que você não acreditaria em vida após a morte, pois se o gerador quebra, a consciência desaparece.
Mas é também possível, pois nada em neurociência é descartado que a relação é mais uma relação entre sinal de TV com o aparelho de TV, e nesse caso, 

quando o aparelho de TV quebra, claro que o sinal de TV continua.
E isso é o paradigma de toda tradição espiritual, que nós somos almas imortais 

que estamos temporariamente encarnados nessa forma física, para aprender, crescer e desenvolver.
E na verdade se realmente queremos saber sobre esse mistério, as últimas pessoas 
que deveríamos perguntar, é para nossos cientistas materialistas e reducionistas.
Eles não tem absolutamente nada a dizer a esse respeito.

Guerra à Conciência 

É interessante que a árvore da vida dos antigos Egípcios, tem sido recentemente identificada como acacia nilotica, que contém altas quantidade de DMT, Dimethyltryptamine, o mesmo ingrediente ativo 
encontrado na ayahuasca.
É difícil imaginar uma sociedade mais diferente do que a sociedade antiga Egípcia do que a nossa.

A nossa sociedade odeia estados visionários. Em nossa sociedade, se queremos insultar alguém, o chamamos de sonhador, em sociedades antigas isso era elogio.

E, nós demos início a grandes aparatos armados, burocráticos que invadem nossa privacidade, que vão arrombar nossas portas, que nos prenderão e mandarão para a cadeia, as vezes por anos, por possuir pequenas quantidades de psilocybin, ou substâncias como DMT, seja para fumar ou em 
forma da bebida ayahuasca.
E ironicamente, hoje sabemos que DMT é um hormônio natural do cérebro que carregamos 
em nossos corpos, e que suas funções permanecem desconhecidas por falta de pesquisas.
E não que nossa sociedade é oposta por princípios à estados de consciência alterados, pois bilhões são ganhos pela "santa" aliança de psiquiatras e indústrias farmacêuticas, prescrevendo demasiadamente drogas para controlar (as chamadas) síndromes, como depressão ou transtorno de déficit de atenção em adolescentes.

No entanto adoramos álcool, nós glorificamos esta que é a mais chatas das drogas, apesar das consequências que ela frequentemente trás.

E claro que adoramos nossos estimulantes, como chá, café, bebidas energéticas, açúcar, e indústrias enormes são formadas ao redor dessas substâncias, que são valorizadas pela forma que alteram a consciência.
Mas o que todos esses alteradores de consciência aprovados tem em comum é que nenhum deles contradiz ou entra em conflito com o básico estado de consciência valorizado por nossa sociedade, o que eu chamaria de um estado de consciência alerta e resolvedor de problemas, o que é bom para os aspectos mais mundanos da ciência, é bom para perseguição, é bom para o comércio, para política, mas eu acho que todos nós entendemos que a promessa de uma sociedade demasiadamente monopolizada e baseada nesses estados de consciência tem se provado vazia, e que esse modelo de sociedade não está mais funcionando; que está quebrada em todos os sentidos possíveis em que um modelo possa falhar.
E devemos encontrar com urgência algo para o substituir.

Vastos problemas com a poluição global, que resultaram pelo pensamento único 
da busca de lucros, os horrores da proliferação nuclear, o fantasma da fome de milhões que vão para a cama toda a noite com fome, e nem esse problema conseguimos resolver. Apesar de nosso estado de consciência alerta e resolvedor de problemas.

E olhe o que está acontecendo na Amazônia, o pulmão de nosso planeta, esse precioso abrigo de biodiversidade. Essa floresta tão antiga vem sendo cortada e substituída por plantações de soja para alimentar gado, para que possamos comer hambúrguer.

Só um verdadeiro insano estado de consciência global permitiria que tal abominação ocorra.

... E isso seja talvez a razão, que xamas da Amazônia estão montando um tipo de atividade reversa missionária, quando eu perguntei aos xamas sobre insanidade do Oeste, eles disseram: 
"É bem simples, vocês cortaram suas conexões com os espíritos, a menos que vocês se reconectem com os espíritos, e façam isso rápido, o castelo de cartas desmoronará nas suas cabeças, e nas nossas".

Certo ou errado eles acreditam que ayahuasca é o remédio para essa insanidade, 
E muitos agora estão sendo chamados na Amazônia para beber ayahuasca. E ayahuasca xamas estão viajando por todo o ocidente oferecendo a bebida, por baixo dos panos, arriscando-se pessoalmente, para trazer mudança de consciência. E é verdade dizer que a mensagem da ayahuasca, a mensagem universal é sobre a sagrada, encantada e infinita preciosa natureza da vida na terra.
E a interdependência dos elmos materiais e espirituais. É impossível fazer trabalhos com ayahuasca por muito tempo, sem ser profundamente afetado por essa mensagem. E não vamos esquecer que ayahuasca não está sozinha, e que é parte de uma antigo sistema mundial alvejado cuidadosamente na alteração responsável da consciência.
Foi recentemente mostrado por estudiosos que os kaikions usados enos chamados "Mistérios Elêusis" na Grécia antiga, era quase com certeza uma bebida psicodélica. E que os Soma dos Vedas poderia muito bem ter sido uma bebida feita do cogumelo Amanita Muscaria Temos o DMT na árvore da vida 
dos Egípcios. Temos toda a cultura global do xamanismo sobrevivente. E isso tem tudo a ver com o estado de consciência desenvolvido para ajudar-nos a encontrar harmonia e balanço que os Egípcios antigos teriam chamado isso de conexão com o universo e manter-se atento para o que estamos aqui para realizar na Terra, enquanto imerso em matéria é fundamentalmente uma jornada espiritual com o objetivo do crescimento e aperfeiçoamento da alma.

Uma jornada que pode retornar as origens do que nos fez humanos em primeiro lugar.

E eu estou aqui encovando o direito de liberdade de expressão. Para pedir e demandar outro direito a ser reconhecido, e esse é o direito de liberdade 
do adulto sobre sua consciência. 

Existe uma guerra contra a consciência em nossa sociedade, e se nós, como adultos não somos permitidos de tomar decisões soberanas sobre o que experienciamos com nossas próprias consciências, 
sem trazer nenhum dano a outros, incluindo a decisão de usar antigas 
plantas visionárias e sagradas de forma responsável.
Então não podemos nos considerar livres de forma alguma.

E é inútil para nossa sociedade ir em todo o mundo impondo nossa forma de democracia em outros, enquanto nutrimos essa podridão no coração de nossa sociedade. E não permitimos liberdade individual sobre a consciência.

Talvez isso até seja que estamos rejeitando nosso próximo degrau vital na nossa própria evolução, simplesmente para permitir que essa situação continue.

Texto adaptado a partir da transcrição da palestra

Legendas pela comunidade Amara.org 

* Graham Hancock (EdimburgoEscócia2 de agosto de 1950) é um jornalista e escritor britânico. Seus livros incluem Lords of PovertyEm Busca da Arca da AliançaAs Digitais dos Deuses,Keeper of Genesis (lançado nos EUA como Message of the Sphinx), O Mistério de MarteHeaven's Mirror (com a esposa Samantha Faiia), Underworld: The Mysterious Origin of Civilization eTalisman: Sacred Cities, Sacred Faith (com Robert Bauval).

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Povo Navajo cria programa "Adote um Ancião"




O programa pretende criar uma ponte da esperança entre os americanos nativos e outras culturas.

"Ela nos permite chegar a um outro, partilhar nossos dons , e consertar o círculo quebrado da nossa relação com a terra e os nativos americanos que segurá-la no dever sagrado." Explica o site oficial do programa.

O programa suporta os anciãos tradicionais que vivem nas tradições culturais e espirituais do povo Navajo " maioria vive em partes remotas da reserva Dine ( Navajo ). Vivem em Hogans (habitações tradicionais) , e criam algumas ovelhas como um meio de se manterem ..

Lutie Cly (pequeno)

O Programa fornece alimentos, medicamentos simples , roupas , tecidos e fios para ajudar essas Elders viver na Terra em seu estilo de vida tradicional. Como eles se tornaram idosos , tornou-se mais difícil para eles para se sustentar na Terra em suas formas tradicionais .

Milagres do céu : O Programa é organizado  dentro da tradição nativa do Círculo "Giveaway" (Deixar ir). O Círculo Giveaway tem uma tradição de dar o melhor que temos. Isso pode ser um presente de tempo, talentos ou habilidades , ou doações de alimentos e roupas. Quando perguntado o que as caixas de alimentos e roupas significava para ela , Ruth Benally explicou que eles eram como " milagres do céu . " O milagre é as cartas e presentes que chegam de pessoas que eles não conhecem e nunca pode atender.

Para mais informações sobre o fundo e âmbito do Programa visite o site : Adopt- A - Native

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Embiaras Petroleiras

Quando vou para o interior sempre aprendo uma coisa nova. Neste fim de semana foi essa: “galinha que canta de galo é mau agouro, vai logo para a panela”. Deixa as feministas saberem disso!

Bem, eu não sou machista, as mulheres que passaram em minha vida é que eram

Mas vamos ao que interessa. A bola da vez é ... petróleo

Eu, é claro, sou sempre a favor do progresso, do desenvolvimento e do crescimento econômico.

Imagine só o quanto de renda irá gerar o petróleo para a região?

Assim, teremos não mais apenas UM Camaro Amarelo , mas meia dúzia deles cruzando as largas avenida de nossa megalópole.

Em breve poderemos reivindicar o status dos países sauditas: os maiores PIB, com as piores distribuições de renda do planeta.

Mas falar contra o petróleo é um tabu tão grande que pouca gente ousa. A unanimidade burra se instalou definitivamente na política acreana. Situação e oposição são favoráveis à exploração. Revelam o que já deveria ser “óbvio e ululante” (mais uma vez Nelson Rodrigues): a aparente disputa de “idéias” apenas mascara a verdadeira disputa que é pelas benesses do estado, sem a qual a “pujante” e “competitiva” classe empresarial acreana, não sobrevive.

Talvez Henrique Afonso pudesse ter o diferencial caso se lançasse como terceira via e candidatura anti-petróleo. Perderia, mas marcaria terreno na política e na história. Preferiu seguir o mesmo caminho de 

Marina Silva: trocou a coerência pelo pragmatismo.

Muito curioso em saber o que vai dar o cruzamento de vaca mecânica com ambientalista cristão.

Do ponto de vista do coeficiente eleitoral dos dois, a chapa é forte. Mas os dois estavam há bem pouco tempo em campos opostos no que se refere à questão ambiental: Henrique dizendo que a FPA perdeu o foco da sustentabilidade, e Bocalom dizendo que sustentabilidade é balela. Bom mesmo é monocultura de soja.

São muitas fissuras que serão exploradas pelos adversários.

Encontram o tom comum do discurso lá no gênesis, onde diz que a natureza deve servir ao homem.

Ufa! Que bom, pensei que estivéssemos lutando para preservar água, ar, terra e florestas para alguma raça de alienígenas!

A cantilena de Bocalom é a mesma de sempre: “entre preservar a vida de um macaco e de uma criança, eu prefiro preservar a vida da criança.”

A pergunta é: o que fará um pai, quando não tiver nem macaco para alimentar as crianças?

Certamente terá que procurar um lugar na fila da vaca mecânica, para receber sua cota de leite de soja.

O que ninguém quer falar e nem mostrar é que experiências com petróleo na Amazônia são desastrosas. 

Vazamentos são muito difíceis de serem contidos, praticamente impossível nos populares “baixos” (várzeas).

Com tanta gente doida para lucrar, lutar contra o petróleo parece ser causa perdida. Mas deveríamos fazê-lo, nem que seja para dizer “eu te disse” quando o primeiro vazamento ocorrer. E ele vai ocorrer.

Quando ocorrer, teremos contaminação de água e solo, prejudicando seres humanos que dependem diretamente do meio ambiente para sobreviver. Mercadores são como gigolôs da natureza, que a exploram para alimentar sua vaidade.

Se criticam os ambientalistas por estarem em “gabinetes” e “poltronas”, o mesmo pode ser dito dos “desenvolvimentistas”, que compram sua feira no supermercado.

Acho engraçado quando ouço petistas dizendo que o petróleo vai “combater a miséria”. Os companheiros deveriam no mínimo ser coerentes com a história do partido que sempre defendeu que a causa da miséria é a má distribuição de renda e não a falta dela. Quem defendia que deveria crescer o bolo para depois dividí-lo era Delfim Neto, economista da ditadura. 

Acho interessante que sempre se faz esta oposição: “humano x natureza, quem é mais importante?” Talvez a pergunta que deva ser feita seja: “humano X dinheiro, quem, é mais importante?”   

Na prática estão oferecendo dinheiro para que abandonemos nossas vidas supostamente “miseráveis”, quando na verdade não atentamos para a riqueza que é viver aqui, cercado de floresta, e em relativa paz. 

Algo que nas cidades onde o “progresso” já tocou, não existe mais.

Esta é a verdadeira miséria: não enxergar a riqueza em que se vive.

Deveríamos atentar também para as questões econômicas e sociais trazidas pelo petróleo. Podemos esperar mais concentração de renda. Quem já tem vai ter mais e quem não tem terá que pagar mais caro por tudo na cidade. Pode-se esperar mais especulação imobiliária. Aumento no preço da cesta básica, também. 

Alguém acha que a gasolina vai ficar mais barata por conta disso?

Com tantos engenheiros, técnicos e trabalhadores circulando pela cidade, a única coisa que vai ficar mais barato vai ser o preço do chifre.


Já que nem a defesa dos rios, peixes e florestas parecem mobilizar os cruzeirenses, quem sabe a perspectiva de ser corno possa despertar o que resta do brio dessa brava gente.